terça-feira, 4 de agosto de 2015

Pessoas são caixinhas

Tenho pensado muito sobre como a minha cabeça funciona com algumas situações da vida, a principal: a minha relação com as pessoas.

Divido minha cabeça em áreas e cada pessoa tem sua caixinha, elas transitam entre essas áreas e o coração.
Vou guardando tudo nessas caixinhas, coisas boas, coisas ruins e vou deixando lá, sem mexer. Quando elas estão cheias, dou uma olhada em tudo que tem lá dentro. Aí tem algumas opções: ou eu explodo a caixa e nunca mais uso do jeito que tava usando, ou eu ainda acho que cabem mais algumas coisas, ou simplesmente jogo fora pra nunca mais ver essa caixa na minha frente. Ou também posso decidir mudar a caixinha de área, vai da amizade pro amor, do amor pra amizade, da amizade pra ambiente de trabalho, de amizade pra conhecidos e por aí vai. Da cabeça pro coração, mas a maioria das vezes o caminho é o inverso.

E o estopim para reviravolta das caixas é sempre a reciprocidade. A gente sempre tenta fugir da máxima "quem quer dá um jeito", mas nada é tão real na vida quanto essa frase, né? Dói aceitar que aquela pessoa não dá um jeito. Mil vezes zero é zero. Tá na hora de fazer outras multiplicações. Quero um caso com o recíproco, só pra variar. :)

Veremos.

 

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